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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

PROBLEMA

O aumento espantoso do homossexualismo no mundo vem despertando estudos criteriosos de sociólogos, psicólogos, médicos - e quase todos atribuem à mulher a responsabilidade da criação do homossexual. Atente-se no depoimento de Albert Ellis, autoridade de justa fama nos Estados Unidos, um dos países no globo, hoje, que mais preocupam com a anormalidade. Para ele, a ciência vem demonstrando, há anos, que as mães são as grandes responsáveis pela educação dos filhos, e do modo pelo qual criam os rebentos masculinos nascem, quase sempre, os invertidos: existem mães que prendem tanto os filhos "à barra da saia" que tais crianças não podem tornar-se emocional ou sexualmente interessantes em outras mulheres. Quando crescem, procuram convívio sexual masculino.

Apenas na defeituosa criação do menino reside a causa do fenômeno? Não, mil vezes não. Admita-se que o excesso de "mimo" materno feminilize a criança. Mas mulher, por outros modos, vai aumentando o número de homossexuais masculinos, desde que as graciosas filhas de Eva se entregaram ao processo de "masculinização", e com isto levam o homem a fugir do seu artificialismo. Na sociedade americana (Estados Unidos) vigora verdadeiro matriarcado e ao homem já se confiaram as tarefas domésticas da cozinha, dos cuidados com os bebês, da higienização da casa e da louça. No Brasil o elemento feminino abandonou o lar - passou a policial, a motorista, a empregado de fábrica, líder de movimentos, veste-se masculinamente, discute masculinamente, artificializa os encantos naturais, goza de excessiva liberdade, apregoa a igualdade dos sexos, os direitos idênticos, abdicando dos encantos, da graça, da personalidade - "materializa-se" por conta da independência econômica que proclama haver conseguido e provoca no sexo oposto arrefecimento e decepção.

Entende-se mais que as moças de hoje estão sendo "educadas" para "atitudes" masculinas - fumam, bebem, jogam, o que não acontecia antes da civilização industrial iniciada no princípio do século XIX. O industrialismo gigantesco do mundo de nossos dias provocou a "igualdade" dos sexos - "masculinizou" a mulher, que cada vez mais perde os seus atrativos - e de alterocêntrica está passando ao mais intenso egocentrismo, nas atitudes, nos gestos, no traje, no trabalho a que se entregou por força do processo de industrialização do mundo, na "valorização" de que se presume porque pôde derotar a autoridade do homem no lar, principalmente no lar, a agência educativa por excelência de finalidade perdida.

A "masculinização" da mulher leva milhares de homens ao homossexualismo - e não se pense que se desconheçam as exceções, dignificantes e aplaudidas.

Aliás, não se deve atirar à mulher uma culpa que não lhe cabe, porque a culpa está na poderosa civilização industrial dos nossos tempos.


A. Tito Filho, 12/06/1989, Jornal O Dia

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