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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O GATO QUE VEIO PARA O NATAL

Foi na véspera de Natal que um felino branco, mas sujíssimo, entrou no coração e na casa de Cleveland Amory. Dizer que foi um assalto amigável é faltar a verdade. Por que o gato que veio para o Natal era, sem sombra de dúvida, do Tipo Independente e Cleveland Amory, embora tivesse resgatado muitas criaturas na qualidade de presidente do Fundo para Animais, era, no que diz respeito a seus animais de estimação, antes de mais nada um "homem de cães".

As peripécias que envolveram o relacionamento inicial entre o solteirão descompromissado e o seu novo amigo, o gato independente, são de um humor impagável. E tudo se transforma, mais tarde, num companheirismo maduro, refletindo, poético, emocionalmente, alegre, um companheirismo para o dois indispensável e eterno.

Amory aproveita para nos contar tudo sobre gatos, seus hábitos e preferências, suas reações diante das celebridades de Hollywood. Fala-nos de gatos famosos, pertencentes a Charles Dickens, Mark Twain, Aldous Huxley e a T. S. Eliot, este, também um adorador de gatos de que reproduzimos o clássico poema "Dar Nome aos Gatos", traduzido por Ivo Barroso num livro, aliás, que será um dos próximos lançamentos da Editora Nórdica.

O Gato Que Veio Para o Natal é uma história verdadeira, contada de uma maneira inigualável, dirigida diretamente ao coração de todas aquelas pessoas que têm ou já tiveram o inefável prazer de ser "possuídas" por um gato. Ou qualquer outro animal de estimação.


A. Tito Filho, 09/02/1989, Jornal O Dia

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