A Bíblia é livro eterno como a sabedoria divina. Cada um de nós encontrará nas suas páginas a lição do amor e da virtude e mais do que tudo a fragilidade das cousas terrenas.
A traição de Judas, Pedro negando o Mestre, a justiça de Pilatos, a crucificação, a ressurreição, a incredulidade de Tomé - ensinam que o homem é fraco e só poderá encontrar conforto na grande sabedoria divina.
Há, na Bíblia, lições eternas, que são um hino à grandeza de Deus na criação.
Um livro de piedade dos homens e da impiedade dos homens: nada de novo até hoje. Nada de novo sob o sol. A humanidade, desde os tempos bíblicos, tem sido a dos homens que martirizam e a dos que não martirizam. Tudo na conformidade da vontade de Deus.
Tenho impressão de que se a humanidade lesse a Bíblia, meditasse sobre seus ensinamentos, recolhesse as suas lições - tenho impressão de que a humanidade seria outra, conquistaria a sua grandeza, que só pode ser feita da sabedoria divina.
Impiedoso, com a sua impiedade o homem gerou o inferno em que vive, contemplando a agonia lenta de uma civilização que desaparece amortalhada no seu destino infeliz e devorado pelos seus próprios erros.
A impiedade é o pecado. A sabedoria se opõe ao pecado. Ser sábio é ser justo, é amar o próximo.
A humanidade, sempre e cada vez mais, precisa da sabedoria do Cristo, eterna como a própria Bíblia.
A. Tito Filho, 29/07/1989, Jornal O Dia
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